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A era humana e a crise da história: breve comentário sobre o colapso da modernização nas teorias de Jameson e Arantes

Autores/as

Resumen

Uma crise social, política e econômica tem sido a tônica das experiências sociais na América Latina e ao redor do mundo. Líderes autoritários e guerras prometem sustentar e aprofundar o regime de exploração do homem sobre o homem e de dominação e destruição da natureza, o qual caracteriza o antropoceno – ou, numa linguagem mais próxima da filosofia marxista, o capitaloceno –, sem que surjam quaisquer horizontes coletivos e radicais capazes de propugnar projetos de transformação da sociedade em larga escala. A situação social pós-moderna, como observou celebremente Fredric Jameson, só permite a imaginação coletiva formular imagens da devastação planetária e do próprio Apocalipse como alternativas à realidade todo-poderosa do modo de produção capitalista De modo similar, Paulo Arantes nos fala sobre um “novo tempo do mundo”, caracterizado pelo “presentismo”, ou seja, pelo esgotamento das perspectivas e possibilidade de modificação da realidade humana, que tinham caracterizado o período revolucionário da sociedade burguesa desde o final do século XIX até meados do século XX. O cenário brasileiro e latino americano sugere ao filósofo brasileiro uma crise ainda mais aguda das referências históricas, à medida em que perdemos contato tanto com as origens e tradições originárias quanto com os sonhos burgueses de um desenvolvimento econômico e industrial concorrente com os patamares dos países centrais.

Palabras clave:

Paulo Arantes, crise, pós-modernidade, presentismo, Novo Tempo do Mundo